quarta-feira, 22 de abril de 2015

10 anos de Carreira!


 Não sou artista por ser minha profissão, sou artista pois preciso respirar!

Há dez anos, lá na minha tão amada cidade Aracruz, eu pisei pela primeira vez em um palco. Foi na peça “Couro de Cabra e a Promessa” de Rodrigo Paouto da “Trupe Iá...Pocô!”. Interpretei o Padre Peróba, no primeiro dia, já conseguia tirar algumas gargalhadas das pessoas. Em seguida eu trabalharia com Paouto em: “O Rei e o Pescador” (2005), “O Pipocó” (2006) e “Os Sonhos de uma Flor” (2007).
Neste meio tempo, tive a honra de criar o primeiro grupo de teatro de Aracruz, o “Ciranda no Arco-Íris” onde montei diversos espetáculos, recitais, saraus, e intervenções urbanas. Entre as peças que atuei estão: “Melissa, a fadinha trapalhada” (2006) e “Vixe, Maria!” (2009). Além dos espetáculos: “Cleópatra- A Serpente do Nilo” e “Não Igual as Outras Princesas” (2008) e “A Princesa e o Sapo” (2009). Todas as cinco peças com a minha (humilde) dramaturgia e direção. Também tive a importante experiência com o espetáculo de contação de histórias “Faz de Conta, um Conto” (2009). A última peça do grupo, só aconteceria no ano de 2012, que foi “O Pastelão e a Torta” com a direção de Douglas Leite – que mais tarde, em 2015, reapresentei com a minha direção e nova adaptação no texto (que é de autoria desconhecida, montada inclusive, por Maria Clara Machado, nos primórdios d’O Tablado).
Tive a honra de estar ao lado do “Gota, Pó e Poeira” em 2012, vivendo o Príncipe Felippe em “Para Sempre Rapunzel”- texto e direção do Carlos Olla.
No ano de 2013 acontece uma grande mudança em minha vida, troco Aracruz por Vila Velha, por conta de oportunidades, e claro, o pouco caso dos gestores municipais, me fizeram sair da cidade, por não permitir condições/espaços favoráveis para a realização de meus projetos – até hoje passo por isso lá. Meus conhecidos pedem meus espetáculos, mas, vamos deixar isso baixo.  Participo do espetáculo “Vida de Professora” com a Cooperarte.
No ano seguinte, fica marcado por um grande desafio: “O Tratador de Estrelas” (2014) primeiro monólogo que faço. O texto brilhante/tocante é de Vilma Belfort, e a direção do Carlos Olla. Com esse espetáculo apresento em estados que nunca estive. Cada trabalho carrega sua importância, não é possível desvalorizar nenhum, todos foram/são importantes para mim. Mas este espetáculo, tem algo que não consigo explicar. É uma mensagem que gostaria de passar para todas as pessoas.
No ramo da literatura, me arrisco com as seguintes publicações: Entre o Amor e a Fogueira, O Silêncio do Pensamento, Melissa e Roc-roc em Busca do Era uma vez... e Phenix- Epigramas da Alma (todos lançados em 2010), Madrugadas Tardias (2011), O Baú da Fantasia, O Boné Mágico, Chapeuzinho Vermelho e Infinito- O Último Livro de um Poeta Romântico (2012) e por último: Girafilda – Girafa (2013).
No audiovisual, atuo no curta “Te Amo, Lucas” (2011) com roteiro de minha autoria e direção de Márcio Soeiro. E no curta “Paralelos de Vênus”, produção da Sinos Filmes, com roteiro de Vilma Belfort e direção do Julio Lelis.
Recebi o prêmio de Melhor Ator no Festival Paulo Autran, que aconteceu em Aracruz no ano de 2008. Com o espetáculo “Sai de Reto, Tranca Rua” texto de Robson Paouto e direção de Tato Brasil. Em seguida recebi o “Destaque Brasil” nos anos de 2009 e 2008. E o “Personalidade” de 2010 e 2011. Ambos os prêmios da coluna de Raimundo Nonato de Taubaté (SP).  Também recebi as medalhas “Mérito Cultural Anita Garibaldi ”, “Mérito Cívico Maria Quitéria” e “Palmas Acadêmicas” todas as três da mão do Conde Thiago de Menezes pela FALASP.
Em 2010 recebi o título de Cônsul de Aracruz pelos Poetas Del Mundo, no Chile. No ano seguinte passei a representar o Espírito Santo, sendo o Cônsul do estado. Em 2012 recebo o título de Embaixador da Paz, pelas organizações dos Embaixadores da Paz de Suíça e França.
Aproveito para agradecer aos que estiveram comigo nos trabalhos que realizei, seja parceiros de cena, bastidores, letras, eventos, ou o que for. Muito obrigado! E ao público – importante/primordial para qualquer artista.

Levanto em consideração estes dez anos, tenho uma ideologia: Não sou artista por ser minha profissão, sou artista pois preciso respirar! Nunca sou tão vivo, como quando estou no palco.