Não sou artista por ser minha profissão, sou artista pois preciso respirar!
Há dez anos, lá na minha tão amada cidade Aracruz, eu pisei
pela primeira vez em um palco. Foi na peça “Couro de Cabra e a Promessa” de
Rodrigo Paouto da “Trupe Iá...Pocô!”. Interpretei o Padre Peróba, no primeiro
dia, já conseguia tirar algumas gargalhadas das pessoas. Em seguida eu
trabalharia com Paouto em: “O Rei e o Pescador” (2005), “O Pipocó” (2006) e “Os
Sonhos de uma Flor” (2007).
Neste meio tempo, tive a honra de criar o primeiro grupo de
teatro de Aracruz, o “Ciranda no Arco-Íris” onde montei diversos espetáculos,
recitais, saraus, e intervenções urbanas. Entre as peças que atuei estão:
“Melissa, a fadinha trapalhada” (2006) e “Vixe, Maria!” (2009). Além dos
espetáculos: “Cleópatra- A Serpente do Nilo” e “Não Igual as Outras Princesas”
(2008) e “A Princesa e o Sapo” (2009). Todas as cinco peças com a minha
(humilde) dramaturgia e direção. Também tive a importante experiência com o
espetáculo de contação de histórias “Faz de Conta, um Conto” (2009). A última
peça do grupo, só aconteceria no ano de 2012, que foi “O Pastelão e a Torta”
com a direção de Douglas Leite – que mais tarde, em 2015, reapresentei com a
minha direção e nova adaptação no texto (que é de autoria desconhecida, montada
inclusive, por Maria Clara Machado, nos primórdios d’O Tablado).
Tive a honra de estar ao lado do “Gota, Pó e Poeira” em
2012, vivendo o Príncipe Felippe em “Para Sempre Rapunzel”- texto e direção do
Carlos Olla.


No ramo da literatura, me arrisco com as seguintes
publicações: Entre o Amor e a Fogueira, O Silêncio do Pensamento, Melissa e
Roc-roc em Busca do Era uma vez... e Phenix- Epigramas da Alma (todos lançados
em 2010), Madrugadas Tardias (2011), O Baú da Fantasia, O Boné Mágico, Chapeuzinho
Vermelho e Infinito- O Último Livro de um Poeta Romântico (2012) e por último:
Girafilda – Girafa (2013).
No audiovisual, atuo no curta “Te Amo, Lucas” (2011) com
roteiro de minha autoria e direção de Márcio Soeiro. E no curta “Paralelos de
Vênus”, produção da Sinos Filmes, com roteiro de Vilma Belfort e direção do
Julio Lelis.
Recebi o prêmio de Melhor Ator no Festival Paulo Autran, que
aconteceu em Aracruz no ano de 2008. Com o espetáculo “Sai de Reto, Tranca Rua”
texto de Robson Paouto e direção de Tato Brasil. Em seguida recebi o “Destaque
Brasil” nos anos de 2009 e 2008. E o “Personalidade” de 2010 e 2011. Ambos os
prêmios da coluna de Raimundo Nonato de Taubaté (SP). Também recebi as medalhas “Mérito Cultural
Anita Garibaldi ”, “Mérito Cívico Maria Quitéria” e “Palmas Acadêmicas” todas
as três da mão do Conde Thiago de Menezes pela FALASP.
Em 2010 recebi o título de Cônsul de Aracruz pelos Poetas Del
Mundo, no Chile. No ano seguinte passei a representar o Espírito Santo, sendo o
Cônsul do estado. Em 2012 recebo o título de Embaixador da Paz, pelas organizações
dos Embaixadores da Paz de Suíça e França.

Levanto em consideração estes dez anos, tenho uma ideologia:
Não sou artista por ser minha profissão, sou artista pois preciso respirar!
Nunca sou tão vivo, como quando estou no palco.