domingo, 13 de março de 2016

Poema: Lágrimas- Vilma Belfort


A lágrima vem
Em imprevista arquitetura
Em silhueta pálida
Escorre cálida
Da subalterna agonia
Do silêncio que espia
Da aurora sem pássaros
A cada sol que passa
Em quase nudez
E cala-se...


Vilma Belfort